«Public Voices» no Parque de La Memória (Argentina)
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Entrevista com Griselda Flesler y Laura Pregger
Public Voices
Integrantes:
Diretora do projeto: Griselda Flesler
Coordenadora da América Latina: Violeta García
Coordenadora da Suiça: Laura Pregger
Editora: Celeste Rojas Mugica
Coletivos/Artistas Integrantes:
#VIVAS (AR)
Carolina Guerra Filippini y Andrea Ghuisolfi (UY)
Celeste Rojas Mugica, Cepams y Emilia Martin (CL)
Lorena Lira (PE/MX)
Carla Melo (CO)
Bien Cerca (PY)
and Tina Reden, Caroline Ann Baur, Riikka Tauriainen y Vanessà Heer (CH)
Qual a sensação de ocupar o espaço público?
O que muda se você for capaz de falar?
O que significa incorporar e compartilhar esses momentos de manifestação coletiva e individual?
Como podemos documentar estes momentos?
Podemos aprender um com o outro?
Quem é o alvo da manifestação? Quem está excluído?
Que corpos e vozes estão faltando e por quê?
Com base nestas questões, «Public Voices» narra a busca do patrimônio cultural e sonoro das canções, gritos e sussurros que percorrem as manifestações feministas na América Latina e na Suíça, estabelecendo uma plataforma de intercâmbio entre vozes de diferentes países através de experiências compartilhadas no espaço público; um território em disputa que deve ser permanentemente delimitado.
Juntas, estas gravações sonoras formam não apenas uma herança cultural intangível, mas também dispositivos que produzem um encontro comunitário e coletivo que atravessa as fronteiras dos países em um constante movimento de intercâmbio.
Em sua primeira instalação no Parque de la Memoria em Buenos Aires, Argentina, a peça audiovisual reúne obras de artistas e coletivos da Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru, Colômbia, México e Suíça.
“Estamos convencidos de que o movimento feminista não tem barreiras, mas não esquecemos as particularidades e desigualdades que existem entre as regiões”. A América Latina é formada por muitas regiões com culturas e tradições diversas, e na Suíça os diferentes cantões e movimentos migratórios também apresentam cenários de diversidade e desigualdade. Entretanto, estamos bem cientes de que estamos falando de realidades completamente diferentes em termos socioeconômicos e estamos interessados em ver como isso se manifesta nas dotações do espaço público. É por isso que nos propomos a trocar experiências, conhecimentos relacionados às práticas artísticas e ativistas relacionados ao espaço público e à documentação”. – PV!