TERCEIRO EPISÓDIO «SUÍÇA, FICÇÃO E (IN)STABILIDADE»

Para o terceiro episódio de «Conversas Diversas», convidamos Adina Secretan (Suíça) e Guerreiro do Divino Amor (Suíça/Brasil). Ambos artistas se relacionam com a problemática da identidade suíça, suas ficções e a (in)estabilidade decretada pelo país. Com práticas que vêm de diferentes origens, dança e vídeo, sua conversa se concentra na compreensão das relações de poder e da internacionalização em um contexto de intercâmbio..
Adina Secretan
Nascida em Genebra em 1980, Adina Secretan se formou em dança clássica, contemporânea e dramática no Conservatório de Genebra. Juntamente com um mestrado em filosofia e literatura moderna, ela continuou sua formação em dança contemporânea no Collectif du Marchepied, em Lausanne. Em 2009, ela completou seu treinamento em animação e mediação teatral na Haute Ecole de Théâtre de Suisse Romande, e em 2010, treinamento em dramaturgia e interpretação de textos. Desde 2008 ela trabalha na Suíça como coreógrafa, diretora, bailarina, assistente, dramaturga e mediadora em projetos de teatro, dança, performance e dança comunitária. Ela também foi assistente de pesquisa, publicou para revistas de filosofia, literatura ou artes cênicas e foi gerente educacional de mediação teatral (HETSR). Em 2014, ela completou o primeiro grupo de alunos do Mestrado em Artes Teatrais ministrado na Suíça francófona, especializando-se em encenação. Desde então, ela tem continuado suas pesquisas, tanto artísticas quanto ativistas, à direita da cidade e do espaço, e o impulso para o fechamento. Como resultado desta pesquisa, a peçaSQUARE foi apresentada no Festival Urbano em dezembro de 2014, e depois co-produzida em 2016 pelo Centro Arsênico de Artes Cênicas Contemporâneas, o Théâtre de l’Usine, assim como pelo centro cultural ABC. Ele também está pesquisando com os artistas Simone Truong, Eilit Marom, Anna Massoni, Elpida Orfanidou, sobre erotismo e estranhamento, cujo trabalho é produzido em 2016 no La Gessneralle, no Festival da Primavera, nos Encontros Coreográficos, no Festival Unjust. Com o escultor Florian Bach e a dramaturga Anne-Laure Sahy, ela está atualmente trabalhando em uma peça dedicada aos limites do espaço. Desde 2016, ela é uma artista associada do longínquo ° Festival des arts vivant – Nyon, onde trabalha em torno de formas não espectaculares e não representativas, associando artistas, habitantes.
Guerreiro do Divino Amor
1983, vive e trabalha no Rio de Janeiro. Guerreiro do Divino Amor é um artista suíço-brasileiro e mestre da arquitetura. Sua pesquisa explora as Superficções, forças ocultas que interferem na construção do território e da imaginação coletiva, tomando a forma de filmes, publicações e instalações. Seu trabalho foi exibido em várias exposições e festivais nacionais e internacionais, além de ter sido finalista do Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro 2009, com seu trabalho “Clube da Criança” (2008), vencedor do prêmio de melhor documentário de curta-metragem no Festival de Cinema Transgeracional de 2015 em Kiel (Alemanha), finalista da Bienal de Imagem da Moving de Genebra em 2016 e duas vezes finalista do Prêmio Artístico Suíço (paralelo ao Art Basel). O Guerreiro Divino do Amor participou de exposições na Fundação Iberê Camargo (Porto Alegre), Casa Francia-Brasil (Rio de Janeiro), Galeria Gentil Carioca (Rio de Janeiro), MAR (Rio de Janeiro) e no Centro Vilnius de Arte Contemporânea (Lituânia).