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Sound art

«IN/OUT Festival» – Segunda Edição

Para conferir o programa completo, visite o site do «IN/OUT Festival».

O «IN/OUT Festival» é uma experiência on-line de música avançada que ocorre na Internet durante o período de isolamento social. Uma forma de se manter conectado enquanto se está distante, o festival é um evento multi-plataforma único, difundindo shows online, vídeo-arte, sets de DJs, performances audiovisuais imersivas e propostas híbridas unindo música e outras formas de arte entre os dias 2 e 4 de julho através dos próprios canais dos festivais.

Enquanto a primeira edição do «IN/OUT Festival» foi dedicada exclusivamente à música e cultura sul-americana com 11 projetos desenvolvidos por gravadoras, festivais, plataformas, residências e locais da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia e Uruguai, a segunda edição convida festivais provenientes de três geografias muito distintas como seus curadores. Respectivamente localizados na África, América do Sul e Europa, Nyege Nyege (Uganda), Novas Freqüências (Rio de Janeiro) e Sonic Matter (Zurique) receberam carta branca para criar projetos baseados em suas próprias motivações. A única regra básica era reunir artistas das três regiões.

NYEGE NYEGE

Com a crise de saúde do Covid-19 sob controle em Uganda, Nyege Nyege, um dos coletivos mais relevantes da África Oriental, decidiu por uma abordagem totalmente inesperada e optou por colaborações presenciais em seus ateliês de residência e sede em Kampala. Nesse sentido, os DJs e produtores musicais do Brasil Badsista, DJ Cris FontedofunkDJ Jessé Martins juntamente com a cantora suíça HéloHeïdi e a artista plástica Caipora de Cativeiro (Brasil) participaram de uma experiência imersiva com artistas locais como Turkana, MC Yallah, Rey Sapienz, Kabochi, Ocen, Kato, Chrisman, Titi, Aunty Razor e Ecko Bazz. Os encontros e trocas se desenvolveram durante um período de 30 dias antes do início do festival, abrindo espaços para uma atmosfera de co-produção livre, gerando experiências que permitiram aos artistas criarem coletivamente múltiplos projetos como «BADSISTA and Caipora de Cativeiro presents», «Swiss Ancestral Culture Preservation Program» e «Hybrid Futures».

VEJA OS TRABALHOS APRESENTADOS POR NYEGE NYEGE:
BADSISTA and Caipora de Cativeiro presents

METAMORPHOSIS

CYPHERFUNK

NOVAS FREQUÊNCIAS

Trabalhando sob a diretriz conceitual «Where to now?», Novas Frequências, por sua vez, apresenta dois projetos que buscam responder a esta pergunta; talvez o mais relevante inquérito da humanidade em um momento tão escuro e incerto como o nosso. «Untitled Roam», a primeira destas propostas faz a ponte entre uma série de novas composições feitas em conjunto pelo supergrupo brasileiro/britânico Deafbrick (com membros das bandas Deafkids e Petbrick), Duma (Quênia) e Simon Grab (Suíça) para a concepção de um meta-labirinto realizado pela organização brasileira Genesys. Moldado como um jogo 3D em primeira pessoa, o labirinto é composto de uma série de outros labirintos construídos a partir de referências provenientes da arte, cultura pop, literatura e história, criando uma metáfora, entre muitas, destes tempos estranhos e desorientados que estamos atravessando. O segundo projeto, «Filaments of a Circle», é um relato experimental criado pelo argentino Sol Rezza e pela peruana Analucía Roeder que tem como eixo central a idéia da Síndrome de Alice no País das Maravilhas, um raro distúrbio neurológico caracterizado por distorções da percepção visual, da imagem corporal e da experiência do tempo. Esta narrativa multilíngue (inglês, espanhol, português, alemão) é dividida em 4 histórias sonoras espaciais diferentes de 5 minutos cada.

VEJA OS TRABALHOS APRESENTADOS POR NOVAS FREQUÊNCIAS:
ROAM

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FILAMENTS OF A CIRCLE

SONIC MATTER

Por fim, Sonic Matter, um novo festival internacional baseado em Zurique traz ao «IN/OUT Festival» seis vozes artísticas únicas, abrindo espaços de ressonância temática em torno de questões de processos colaborativos, comunicação, interferências e coincidências, resistência, continuidade e resiliência. Neste momento, quando o reconhecimento de novas vozes e o intercâmbio artístico direto são massivamente limitados por restrições de viagens e contatos, seus produtores foram impulsionados a encontrar novas formas de pensar e enriquecer a troca de experiências entre os artistas. Portanto, o trompetista suíço Samuel Stoll desenvolveu, ao lado do congolês Ray Sapienz e da artista visual suíça Julia Maria Morf, um sistema de co-criação online chamado «Virtual ping-pong». Ao mesmo tempo, através do projeto «Where do we go from here?», a dupla suíça reConvert (Lorenzo Colombo & Roberto Maqueda), com o apoio dos artistas Milena Pafundi (Argentina) e Efe Ce Ele (Colômbia), criou uma dimensão onde o participante não é uma parte passiva, mas uma peça fundamental para a existência do produto artístico.

VEJA OS TRABALHOS APRESENTADOS POR Sonic Matter:
WHERE DO WE GO FROM HERE?

WHERE DO WE GO FROM HERE?

IGNITE ME

Morf / Sapienz / Stoll: IGNITE ME (2021) de SONIC MATTER no Vimeo.

Todo o programa estará online a partir de 2 de julho nas plataformas dos festivais e no site «IN/OUT Festival».