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«Devenir Universidad» – viagem de pesquisa de Ursula Biemann [CO]

Colômbia — Viagens de pesquisa

«Devenir Universidad» é um projeto biocultural que entende a Amazônia como um território de produção e troca de conhecimento. Trata-se de um trabalho em colaboração com o povo Inga, comunidade indígena no sul da Colômbia, que abarca diferentes tipos de saberes, de mentes humanas e não humanas.

Nessa ponte entre cosmologias diversas, o projeto tece, coletivamente, uma nova universidade. Aqui, o conhecimento é entendido como na tradição dos povos locais: ele está encarnado na natureza, no território. Dessa forma, o aprendizado parte de um amplo campo de relações e de sentidos.

Entre os colaboradores desse projeto está a artista Ursula Biemann [CH], que em 2021 fez duas viagens à região, onde participou de workshops e de caminhadas pela floresta, além de ter realizado entrevistas e registros em vídeo.

O resultado desse processo são ensaios audiovisuais que investigam como plantas e outros seres não humanos criam, moldam e transformam o território. Biemann olha para a floresta como um campo mental e se baseia tanto em cosmologias ameríndias quanto em filosofias ocidentais para desvendar a inteligência da natureza.

O trabalho, foi apresentado em espaços culturais da Europa e da Ásia e, em 2022, deve ser exposto na Colômbia, na Argentina e na Turquia. Parte dessa pesquisa, a instalação «Forest Mind» integra a 15ª Bienal de Cuenca [EC], que acontece entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022.

Clipe de Forest Mind

O projeto também deu origem a uma exposição no Claustro de San Augustín, em Bogotá [CO], inaugurada em novembro de 2022.

SOBRE URSULA BIEMANN

Ursula Biemann nasceu em 1955 em Zurique, Suíça. Em seu trabalho, cria narrativas em vídeo sobre políticas de meio ambiente, clima e comunidades indígenas, além de desenvolver trabalhos de campo em locais remotos. Suas descobertas dão origem a ensaios de vídeo multicamadas e instalações espaciais. Os vídeos de Biemann entrelaçam vastas paisagens cinematográficas, filmagens documentais, poesia de ficção científica e dados científicos que narram as mudanças de realidades planetárias. O trabalho de Biemann parte de uma noção ampliada de arte, que inclui projetos colaborativos, cooperação em pesquisa e esforços curatoriais. Ela tem um interesse contínuo na etnografia pós-colonial e em outros sistemas científicos significantes, incluindo botânica e oceanografia. Desde 2018, em colaboração com o povo Inga, ela participa da cocriação da Devenir Universidade.

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