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«Nome Próprio», Exposição de Sasha Huber

Brasil, Suíça — Eventos Excerpt of the intervention «Louis Who? What you should know about Louis Agassiz» ©Sasha Huber

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Sasha Huber

Local
Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica
Rio de Janeiro, Brasil

Data
1 de junho a 31 de julho de 2019

Sasha Huber (CH/FI) é uma artista visual de ascendência suíço-haitiana. Nascida em Zurique, Suíça, Sasha vive atualmente em Helsinque, Finlândia. Seu trabalho se concentra, principalmente, nas políticas da memória e do pertencimento, especialmente no que diz respeito aos resíduos coloniais que permanecem no ambiente. Sasha é conhecida por sua pesquisa artística que contribuiu para a campanha «Desmontando Louis Agassiz», cujo objetivo é desmantelar o legado racista menos conhecido, porém controverso, do glaciologista. O projeto de longo prazo (iniciado em 2008) tem buscado desenterrar e retificar legados históricos e culturais por por vezes ignorados do naturalista e glaciologista suíço. Louis Agassiz (1807-1873) foi um influente defensor do racismo “científico” que pregava a segregação e a “higiene racial”.

Esses temas também foram o fio condutor da exposição «Nome Próprio» , apresentada no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro, de 1o de junho a 31 de julho de 2019, sob a curadoria de Sabrina Moura. Até o momento, as ações de Sasha Huber são compostas por uma ampla variedade de performances, vídeos, fotografias, livros e instalações focados em questionar a neutralidade científica no campo das teorias raciais.

A exposição foi acompanhada por uma série de programas públicos projetados por Lorena Vicini. Por meio de discussões, laboratórios, visitas guiadas e workshops, as atividades ampliaram o compreensão da história e da memória com base no trabalho de Sasha Huber, e discutiram também como as camadas narrativas podem se tornar visíveis e desafiadas pela arte.

«Nome Próprio» teve o apoiado da Pro Helvetia, no âmbito do programa COINCIDÊNCIA – Intercâmbios culturais entre a Suíça e a América do Sul, em colaboração com a Frame Contemporary Art Finland e Capacete. Os programas públicos foram apoiados pelo Goethe Institut do Rio de Janeiro.

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