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«PRIVATE: Wear a Mask When You Talk to Me» – turnê de Alexandra Bachzetsis na América do Sul

Brasil, Argentina, Colômbia — Eventos

PRIVATE: Wear a Mask When You Talk to Me

Buenos Aires
Festival de Danza Contemporánea
1° e 2 de novembro | 18h
ArtHaus
Gratuito (reservas online)

São Paulo
VERBO Mostra de Performance Art
5 de novembro | 18h
Galeria Vermelho
Gratuito

Bogotá
Festival Danza en la Ciudad
13 e 14 de novembro | 16h
Centro Cívico Uniandes
Gratuito

Por meio de uma série de gestos e rituais corporais, o solo de Alexandra Bachzetsis [CH] «PRIVATE: Wear a Mask When You Talk to Me» investiga como identidades e desejos sexuais são reproduzidos no cotidiano. O espetáculo, que estreou em 2016, agora faz parte da turnê da coreógrafa pela América do Sul, com apresentações em Buenos Aires [AR], São Paulo [BR], e Bogotá [CO] durante o mês de novembro de 2022.

Alexandra se inspira em diversos setores da grande mídia, como moda ou o mundo do entretenimento, para explorar a linguagem corporal, as poses, os figurinos e adereços ditados por clichês da cultura popular. Ao longo da performance, podem-se ver referências a propagandas, séries de exercícios de ginástica, passos de Michael Jackson, posições de yoga, gestos de drag queens ou mesmo filmes pornôs.

Como é habitual no trabalho da artista, ela investiga como o gênero e a identidade sexual são expressos pelo movimento e fabricados por meio de um ritual de repetição de gestos corporais; como o corpo humano é codificado pela mídia convencional e pelas artes plásticas. Em uma abordagem que homenageia as experiências coreográficas de Trisha Brown, Alexandra examina as imagens da “feminilidade”, analisando os processos de despersonalização, transição e mudança, e como as fronteiras fluidas de seres são constantemente desconstruídas por papéis estereotipados.

“«PRIVATE» não mobiliza técnicas de paródia que têm sido desenvolvidas dentro das culturas feministas e queer durante os últimos anos. Não pretende representar o processo de encarnação das normas sexuais e de gênero, mas explora as instâncias de fracasso performativo e transição interna que permitem o surgimento da ação e da resistência”, define o escritor e filósofo Paul B. Preciado, que atuou como curador de pesquisa no espetáculo.

“[A performance] é um hino atemporal de transições. Uma anotação de seu desenvolvimento interior, mas também um esboço de luto diante de possibilidades que antes estavam abertas, mas não podem mais ser concretizadas. Por fim, esta dança não é sobre a performatividade normativa de gênero, mas sobre a energia somática que nos permite introduzir momentos do que Jacques Derrida chamou de ‘anarquia improvisada’, de forma a interromper a história e desencadear mudanças culturais e transformações políticas”.

«PRIVATE» também é um projeto em constante evolução. Recentemente, deu origem à performance «Private Song», apresentada na documenta 14 em Atenas e Kassel.


SOBRE

Alexandra Bachzetsis é uma coreógrafa e artista visual residente em Zurique [CH]. Sua prática se desdobra no cruzamento da dança, da performance, das artes visuais e do teatro, gerando uma confluência dos espaços nos quais o corpo, como um aparato artístico e crítico, pode se manifestar. Esta abordagem fundamentalmente interdisciplinar é refletida em sua formação educacional. Ela estudou e se formou no Zürcher Kunstgymnasium [CH], no Dimitrischule em Verscio [CH], no Programa de Educação da Performance no centro de arte STUK, em Leuven [BE], e depois continuou a pós-graduação no Das Arts, no Centro de Pesquisa Avançada em Teatro e Estudos da Dança em Amsterdã [NL]. Durante esses anos de treinamento, Alexandra começou a trabalhar como bailarina no contexto da dança contemporânea e da performance, colaborando com Sasha Waltz & Guests [Berlim] e Les Ballets C. de la B. [Gent], entre outros. Colaboração, transferência e uma pluralidade de vozes e corpos têm caracterizado o trabalho da artista desde então e são muitas vezes tematizados como um método de desenvolvimento de novos trabalhos em sua prática. Muito do trabalho de Alexandra envolve coreografias do corpo e, em particular, a forma como a cultura popular fornece matéria-prima para gesto, expressão, identificação e fantasia enquanto criamos e recriamos continuamente nossos corpos e a forma como nos identificamos. Neste contexto, ela examina a influência mútua entre, de um lado, o uso do gesto e o movimento nos gêneros “popular” ou “comercial” (mídia online, vídeo-clipe e televisão como recursos) e, por outro lado, nas “artes” (balé, danças moderna e contemporânea e performance). Para ela, a relação artificial e muitas vezes precária entre tais gêneros produz uma investigação sobre o corpo humano e seu potencial de transformação, por mais conceitual ou atual que seja. Em última análise, a forma como todos nós apresentamos e encenamos nossos corpos e a nós mesmos – através de estereótipos e arquétipos, através da escolha e do clichê, através do trabalho e do espetáculo – é uma questão que continua a moldar seu trabalho. Desde que Alexandra começou a trabalhar independentemente em 2001, ela já criou mais de 30 espetáculos (muitas vezes trabalhando de forma colaborativa), que já foram exibidos em teatros, festivais e espaços públicos em todo o mundo.

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